Setembro amarelo

Setembro amarelo

Confira texto da professora do curso de Enfermagem do Campus Passos, Andréa Alves, sobre o tema!

Quase um milhão de pessoas morrem no mundo por ano decorrente ao suicídio. A Organização Mundial de Saúde (OMS), propõe que o tema deixe de ser um tabu e seja discutido na sociedade de forma responsável. Segundo estatísticas da OMS, a morte por suicídio é a segunda principal causa entre as pessoas de 15 a 29 anos de idade, a cada 40 segundos no mundo alguém morre por suicídio e a cada 3 segundos uma pessoa tenta o suicídio.

Nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ser evitadas. Os dados, da Organização Mundial da Saúde (OMS), reforçam a importância da valorização da vida e da conscientização sobre ela. Por isso, dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio e Valorização da Vida.

As causas do suicídio são multifatoriais e multideterminadas, onde devemos considerar os fatores psicológicos, genéticos, socioculturais, traços de personalidade, experiências de vida, entre outros. Os motivos são os mais diversos, muitos casos podem acontecer de forma impulsiva e a pessoa nunca dar sinais de que tinha o desejo de atentar contra sua vida e que estava em sofrimento existencial, uma dor psíquica intensa. O primeiro passo para prevenir o suicídio é promover espaços que possamos discutir e conscientizar a população quanto ao adoecimento psíquico e os possíveis canais de ajuda e também rompermos com os tabus e estigmas que rondam a temática do suicídio.

Se você conhece alguém ou está passando por isso, peça ajuda! O CVV (Centro de Valorização da Vida), oferece apoio emocional, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas, todos os dias. O número do telefone é 188. Procurem também, no seu município, ajuda através da ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA e caso tenha serviço especializado em Saúde Mental, como os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) essa é uma rede de apoio importante. 

Todo sofrimento merece ser acolhido!

Texto: professora Andréa Alves